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quinta-feira, 28 de junho de 2012
Gravidez ectópica
QUERO SABER SE ALGUMAS DE VCS MENINAS JÁ OUVIRAM FALAR DE GRAVIDEZ ECTÓPICA, POIS ATÉ ACONTECER COMIGO NUNCA TINHA OUVIDO FALAR, E ALGUÉM JÁ OUVIu FALAR ,SABE SE A PESSOA QUE TEVE A GRAVIDEZ ECTÓPICA ENGRAVIDOU DEPOIS NORMAL OU TEVE ALGUM PROBLEMA.
TAMBÉM VOU DEIXAR ALGUNS TOPICOS QUE ENCONTREI SE A ALGUÉM ACHAR INTERESSANTE ...
Quais são as causas da gravidez ectópica?
O ovo fertilizado normalmente leva 4-5 dias para viajar através da
trompa desde o ovário até ao útero onde se implanta cerca
de 6-7 dias após a fertilização. A razão mais
comum para uma gravidez ectópica é uma lesão nas trompas
de falópio, causando uma obstrução ou estreitamento.
Também pode haver um problema com a parede da trompa, que normalmente
deveria contrair-se e fazer deslizar o ovo fertilizado para o útero.
Problemas de saúde tais como apendicite ou infecção pélvica
podem danificar a trompa causando nós ou aderências, atrasando
assim a passagem do ovo, permitindo que se implante na trompa. No entanto,
na maioria dos casos, não são conhecidos casos de implantação
na trompa.
Quais são as possíveis consequências?
Em muitos casos a gravidez ectópica morre rapidamente e é
absorvida antes de faltar uma menstruação ou após pequenos
sintomas ou sinais de dor e sangramento. Nestes casos a gravidez ectópica
raramente é diagnosticada e assume-se que ocorreu um aborto espontâneo.
Não é preciso fazer nada nestas circunstâncias.
Se a gravidez ectópica não morrer, a parede fina da trompa
irá alargar provocando dores na região baixa do abdómen.
Também poderá ocorrer sangramento vaginal nesta altura. Conforme
a gravidez se desenvolve, a trompa pode romper-se, causando sangramento abdominal
severo, dores e colapso.
Antes de isto acontecer a gravidez ectópica pode ser diagnosticada
através de testes de sangue que mostram que as hormonas normais durante
a gravidez não estão a aumentar tão rapidamente como
deveriam.
Quais são os sintomas?
Qualquer mulher sexualmente activa em idade reprodutiva que tem dores na
região inferior do abdómen poderá ser suspeita de ter
uma gravidez ectópica até que se prove o contrário. A
dor pode ter começado de repente e pode ter havido ou não sangramento
vaginal. A maioria dos casos acontece durante a 4a e a 10a semana de gravidez
com qualquer um dos seguintes sintomas:
Dor apenas num lado do abdómen Esta dor pode ser
persistente e muito forte, mas pode não ser no lado onde se situa a
gravidez ectópica.
Dores no ombro Isto pode ocorrer devido a sangramento interno
causando irritação do diafragma.
Teste de gravidez O teste de gravidez pode ser positivo
mas nem sempre o é. Às vezes é necessário fazer
testes de sangue especializados para confirmar a gravidez.
Sangramento anormal A mulher pode não saber que
está gravida e pode ter uma menstruação fora do normal.
A mulher pode ter um dispositivo intra-uterino. O sangramento pode ser mais
abundante ou menos abundante do que o normal e prolongado. Ao contrário
da menstruação, este sangramento tem uma cor escura e é
aguado, descrito às vezes como parecendo “sumo de ameixa”.
Falta de menstruação ou menstruação
atrasada Pode suspeitar que está gravida e ter sintomas de
gravidez, por exemplo náusea, seios doloridos ou o abdómen inchado
mas sem sangramento.
Problemas de bexiga ou intestinos Dor quando defeca ou
quando urina.
Colapso Pode sentir-se tonta ou sentir que vai desmaiar,
e isto é geralmente acompanhado por um sentimento de que algo está
muito mal. Outros sinais que podem estar presentes são palidez, aumento
da pulsação, náusea, diarreia e queda de tensão
arterial.
Como é tratada?
Se se suspeitar que há uma gravidez ectópica a mulher deve
ir ao hospital. Serão efectuados um ultra-som e um teste de gravidez.
Se o ultra-som mostrar que o útero está vazio mas o teste de
gravidez for positivo é provável que haja uma gravidez ectópica
embora possa ser uma gravidez na sua fase inicial ou possa ter ocorrido um
aborto espontâneo. O melhor ultra-som é realizado com uma sonda
intravaginal moderna mas nem sempre é possível ver uma gravidez
ectópica no ultra-som. Se a mulher está bem e não tem
dores fortes, poderá ser-lhe feito um teste sanguíneo de hormonas
repetidamente durante dois a três dias para verificar se há uma
gravidez ectópica ou não. Se houver uma alta suspeita de gravidez
ectópica ou se a mulher desenvolver sintomas piores, é efectuada
uma laparoscopia para examinar as trompas. No entanto, se o diagnóstico
for óbvio é mais provável que se efectue uma cirurgia
abdominal para remover a gravidez ectópica e podem ser necessárias
transfusões sanguíneas para repor o sangue perdido.
Se se conseguir um diagnóstico cedo, antes da ruptura da trompa e
se as instalações adequadas forem providenciadas, pode ser oferecido
um tratamento menos invasivo. A cirurgia por laparoscopia ou tratamento com
medicamentos pode facilitar uma recuperação mais rápida
e pode aumentar a probabilidade de fertilidade da mulher no futuro. Tenha
em conta que a gravidez será sempre perdida se for uma gravidez ectópica.
Estes tratamentos podem assegurar que a mulher sofra menos.
Antes da ruptura da trompa, pode ser possível que o cirurgião,
usando laparoscopia, corte a trompa e extraía a gravidez, deixando
a trompa intacta.
Alternativamente, também pode ser usado o medicamento metotrexato
que destrói a gravidez. Este medicamento pode ser injectado directamente
na gravidez ectópica, usando uma agulha e através de orientação
de ultra-som ou laparoscopia; ou injectado num músculo, e é
depois absorvido pela corrente sanguínea para chegar à gravidez
evitando assim qualquer dano nas trompas de falópio.
Obviamente estes tratamentos modernos dependem de capacidades cirúrgicas
peritas, bons ultra-sons e testes de laboratório eficientes. Além
disso, estes tratamentos não estão disponíveis amplamente
porque estão a ser investigados e avaliados.
Quem está em risco?
Qualquer mulher sexualmente activa em idade reprodutiva está em risco
de ter uma gravidez ectópica. No entanto, é mais provável
ter uma gravidez ectópica se já teve:
Doença inflamatória pélvica Se existem
antecedentes de dor pélvica devido a infecção das trompas
de falópio (por exemplo devido a Clamídia Tracomatis –
a doença sexualmente transmissível mais comum que também
pode não provocar sintomas).
Endometriose Qualquer operação abdominal
prévia tais como cesarianas, apendicectomia ou gravidez ectópica
pode aumentar o risco.
Dispositivo intra-uterino (DIU) O dispositivo intra-uterino
previne uma gravidez no útero, mas é menos eficaz em prevenir
uma gravidez nas trompas de falópio.
O que é que devo fazer na minha próxima gravidez?
Em todos os casos, a mulher que teve uma gravidez ectópica deve consultar
o seu médico imediatamente se suspeita que pode estar grávida
outra vez, para que possa ser acompanhada de perto. Da mesma maneira, se a
menstruação está atrasada, se o sangramento menstrual
é diferente do normal ou se há dor abdominal anormal, a mulher
deve pedir para ser examinada, lembrando o médico, se necessário,
da gravidez ectópica anterior.
O futuro
Antes de tentar ter outro bebé deve deixar passar algum tempo para
poder recuperar tanto fisicamente como emocionalmente. Os médicos geralmente
aconselham que espere pelo menos três meses para dar tempo ao seu corpo
para sarar. Os sentimentos variam após a experiência de uma gravidez
ectópica: algumas mulheres querem ficar grávidas outra vez imediatamente,
enquanto outras ficam aterradas só de pensar nisso e não conseguem
lidar com o stress de outra gravidez com ansiedade.
É importante lembrar-se que por muito assustadora que seja a possibilidade
de outra gravidez ectópica, você tem uma muito maior probabilidade
de ter uma gravidez normal e saudável.
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