segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

" Continuação do assunto "

Posições sexuais durante a gravidez

Quando o assunto é sexualidade, não existe certo ou errado. Não há regras que definem a prática sexual, principalmente durante a gravidez, pois muitos fatores devem ser considerados, como por exemplo, a maioria dos aspectos mencionados até aqui. Porém, acreditamos ser pertinente a apresentação de algumas posições sexuais consideradas confortáveis para a mulher grávida, já que a barriga ficando livre facilita a obtenção de prazer na hora da relação sexual.
Posições sexuais durante a gravidez
Colher: o encaixe dos corpos é feito lado a lado, com o homem por trás. A mulher apóia a barriga sobre o colchão ou travesseiro. Nesta posição a penetração não é tão profunda e não acarreta desconforto para ela.
Posições sexuais durante a gravidez
Mulher por cima (sentada): ela senta em cima dele e controla o movimento e a profundidade da penetração. Não existe nenhuma pressão abdominal na mulher e ainda permite a troca de olhares e carícias.
Posições sexuais durante a gravidez
Papai-e-Mamãe: a posição mais conhecida dos casais pode ser utilizada, desde que o homem não pressione a barriga da mulher com o seu tronco, devendo elevá-lo com o auxílio dos braços.

" Diminuição do libido sexual durante a gravidez"

As variações do desejo sexual na gravidez

 depender do vínculo afetivo que existe entre o casal, do estado de saúde geral de ambos e da influência dos mitos, crenças e valores exercidos sobre a formação pessoal de cada um. Percebe-se que tais alterações do desejo sexual estão associadas a aspectos emocionais e físicos. Didaticamente, divide-se o período da gravidez em três partes:

1º trimestre:

Cerca de 70 a 80% das mulheres neste período ficam freqüentemente enjoadas (não apenas de comida, de cheiros, mas de tudo, inclusive do cônjuge), vomitam com facilidade e sentem sono excessivo. É a fase da progesterona, hormônio responsável pelo desenvolvimento do saco gestacional, importante para a continuidade da gravidez. O desejo sexual e a freqüência das relações diminuem. A ansiedade e a insegurança diante da nova condição, a maternidade, geram o medo de perder o bebê, ao mesmo tempo em que o sentimento de culpa e a rejeição se instalam, pois a gravidez denuncia a ocorrência da intimidade afetiva. As alterações físicas surpreendem a mulher e provocam a sensação de incômodo durante o ato sexual.

2º trimestre:

Neste período 80% das mulheres percebem um aumento no desejo sexual. Este período é o mais tranqüilo para a mulher, pois a fase dos enjôos e dos sintomas físicos cessou. Há grande produção de lubrificação vaginal, o que facilita a penetração e a torna mais prazerosa. O marido se aproxima. Novos atrativos sexuais saltam aos olhos do cônjuge e a própria mulher os valoriza: aumento dos seios, silhueta mais cheia e redonda, a pele viçosa e o cabelo mais sedoso. Estes são dados que contribuem para o aumento da auto-estima e do desejo sexual. O bebê passa a ser mais aceito, e o medo do aborto espontâneo diminui.

3º trimestre:

O último período da gravidez é caracterizado pelo aumento da ansiedade, devido à proximidade do parto, e pela condição iminente da maternidade. As alterações físicas estão chegando ao limite máximo, e a mulher passa a se ver como gorda, feia e nada atraente aos olhos do marido. A lubrificação vaginal diminui, e os mitos do sexo vaginal durante a gravidez ganham força. Aproximadamente 80% das mulheres percebem uma diminuição drástica no desejo sexual. Neste período é muito comum o cônjuge também estar vivenciando a ansiedade da chegada da paternidade e o seu desejo sexual geralmente fica prejudicado.